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O primeiro encontro entre os candidatos ao governo de São Paulo acontece nesta quinta-feira, 16, às 22 horas, na Band. Para mediar mais um tradicional debate realizado pela emissora, foi escalado o jornalista Fabio Pannunzio, que considera este evento como uma “bandeira de largada” para as eleições.
“[O primeiro debate] é aquele que acaba definindo a posição de campo em que cada candidato vai atuar, quem vai brigar com quem, quem implicará com quem, enfim, a partir daí é que os postulantes vão construindo suas teias de estratégia”, resumiu Pannunzio. “E para o telespectador também é um evento importante, já que é o momento em que os candidatos entregam o ‘cartão de visitas’ para o eleitor.”
Neste ano, segundo o mediador, as regras estão mais flexíveis. “Com destaque para a ampliação do confronto direto entre os convidados, a escalação de temas que são prioritários para a população e que obrigam os candidatos a falar sobre esses assuntos; além disso, os postulantes terão liberdade para escolher com quem vão debater”, detalha.
Uma das regras inovadoras do debate desta quinta é a possibilidade de um mesmo candidato ser questionado duas vezes pelos contendores. “Isso faz com que seus conhecimentos sejam testados e também incentiva o confronto, uma forma de distinguir as ideias de cada um dos convidados.”
Esses detalhes foram definidos em reunião com representantes de partidos. Participarão do debate, que terá ao todo quatro blocos, os seguintes candidatos: Márcio França (PSB), Rodrigo Tavares (PRTB), Paulo Skaf (MDB), Marcelo Cândido (PDT), João Doria (PSDB), Luiz Marinho (PT) e Lisete Arelaro (PSOL).
No primeiro bloco, os postulantes ao cargo também responderão nesta sequência a uma pergunta única feita pelos leitores do Jornal Metro. Em seguida, com base em uma pesquisa feita pela Band, será definido um tema para que os candidatos debatam entre eles. Todos perguntarão uma vez, por ordem de sorteio, e cada candidato pode ser perguntado até duas vezes.
No segundo bloco, as perguntas serão feitas por jornalistas do Grupo Bandeirantes. No bloco seguinte, os candidatos vão fazer perguntas para outros candidatos, com a sequência mais uma vez definida por sorteio. No quarto e último bloco, as considerações finais de cada participante.
Em caso de ofensa pessoal ou moral, o candidato poderá pedir direito de resposta, que será analisado por um comitê formado por jornalistas e um advogado. Caso seja concedido, o ofendido terá um minuto para responder.
Prevendo trocas de farpas, o mediador pede ainda que o eleitor atente-se às perspectivas colocadas por cada postulante ao cargo de governador. “Desconfie do que eles falam”, sugere Pannunzio. “Ao invés de já escolher seu candidato e ficar torcendo por ele, desconfie – esse é o melhor caminho para chegar até um voto consciente.”
(Karen Lemos - Portal da Band)
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