O ator Heath Ledger tinha 28 anos quando foi encontrado morto em seu apartamento em Nova York, no dia 22 de janeiro. Aparentemente, uma morte suspeita: o corpo estava sem sinais de violência e alguns comprimidos foram encontrados no local.
Uma trama típica de cinema.
Por volta das 15 horas da tarde, a empregada e uma massagista, que tinha hora marcada com o ator, bateram na porta do quarto em que Heath descansava, como não houve resposta, as duas entraram no aposento e encontraram Heath inconsciente. Rapidamente chamaram socorro, mas não houve tempo.
A polícia de NY suspeitava de morte acidental ou suicídio. O que levaria um ator bem sucedido e, recentemente, pai de uma criança (Heath tinha uma filha de 2 anos, Matilda, com a atriz Michelle Williams) a cometer suicídio?
O ocorrido foi um prato cheio para os tablóides que logo levantaram suspeitas de uma overdose de remédio, e até de drogas, que poderia ter matado o jovem ator.
O primeiro laudo da autopsia foi inconclusiva, e seria necessário mais alguns dias para que fosse esclarecido o que realmente ocorreu naquela tarde de 22 de janeiro. Nesse meio tempo a imprensa se divertiu em tentar adivinhar o que teria acontecido, enquanto parentes e amigos prestavam belas homenagens.
Nesta quarta feira (6/2) o laudo conclusivo dizia que a morte foi acidental, causada por abusos de remédios. Heath tomava uma série de remédios controlados para ansiedade e insônia, e quando tomados em excesso, afetam na respiração e baixam o ritmo cardíaco podendo levar à morte.
Em recente entrevista o ator declarou que um dos seus últimos trabalhos o afetou emocionalmente, levando a procurar ajuda de medicamentos controlados. O papel em que ele se referia era o do Coringa do novo filme de Batman (chamado ‘ O cavaleiro das Trevas’). O filme ainda é inédito no Brasil, mas a interpretação de Heath já vem chamando atenção de público e critica mesmo antes de sua morte. Ao que parece, o novo coringa é fantástico. Uma pena que Heath não possa aproveitar os elogios do seu último, e talvez mais brilhante, trabalho.
Ainda inédito no Brasil é o filme ‘I’m Not There’ (‘Não estou lá’ - porcamente traduzido aqui) em que Heath interpreta, junto com mais 6 atores, uma das faces de Bob Dylan. Entre outros trabalho relevantes estão Candy – maravilhoso, em que ele interpreta um viciada em heroína, Os Reis de Dogtown – um papel pequeno, porém muito bem feito e engraçado, Os Irmãos Grimm, 10 coisas que eu odeio em você, e claro, O Segredo de Brockback Moutain – um filme que quebrou estereotipos ao tratar da história de dois cowboys que se apaixonam e vivem um amor homossexual. Com certeza o trabalho mais notável e difícil de Heath, e o mais elogiado.
Antes de sua morte, Ledger trabalhava no filme "The imaginarium of Doctor Parnassus", do diretor Terry Gilliam (que dirigiu Os Irmãos Grimm). Após a morte de Heath, a produção foi cancelada. Resta apenas algumas imagens do que poderia ter sido mais uma ótima interpretação do ator.
O corpo de Ledger deverá ser sepultado ainda esta semana, na cidade de Perth, na Austrália (cidade natal do ator). Para nós, restou as boas lembranças de Heath Ledger, eternizadas nas telas do cinema. Lembranças de um ator que tinha toda uma vida e carreira pela frente, um ator com um talento difícil de encontrar hoje em dia, e que com certeza, vai fazer muita falta!
2 comentários:
ah. to puta com o parmera.
mãããs voce é minha jornalista preferida, juro.
escreve bem demais, fala sério.
to orgulhosa *.*
luv ya.
:****
É, esse tinha talento... fará falta.
Seu texto tá muito bom. Parabéns!
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