
O projeto era brilhante. Retratar vida e carreira de um ícone da história da música mundial, com direito a uma trama emocionante, cheia de reviravoltas, rock and roll, drogas e sexo livre, e uma morte prematura, aos 27 anos, por conta de uma overdose acidental.
Assim foi a vida de Janis Joplin, uma figura conhecida a ponto de levantar o interesse de milhões de pessoas que querem conhecer melhor sua trajetória, e que agora perde a chance de ser retratada na história do cinema.
O papel principal já tinha até nome aprovado: Amy Adams, que já atuou em longas densos como “Dúvida”, e que já foi dirigida por Steven Spielberg em “Prenda-me se for Capaz”.
Fernando Meirelles, um dos nomes mais renomados do cinema e conhecidos internacionalmente, ficou com o cargo de responsabilidade para tocar um projeto tão grandioso quanto delicado. Um desentendimento de linguagem com os produtores musicais, que detém os direitos biográficos da roqueira, porém, colocou o longa em impasse, e que agora permanece intocável no papel.

“Este caminho não me agradou tanto, e o projeto ficou parado”, complementou.
Meirelles contou, ainda, que tentou reavivar o projeto por diversas vezes. Chegou a enviar o documento original para Zé Belmonte, diretor nacional com quem Meirelles tem muita afinidade. O resultado do trabalho exaustivo de Belmonte foi satisfatório para o cineasta de “Cidade de Deus”, no entanto, os produtores musicais torceram o nariz.
Agora, a parceria segue assim: sem nada acertado. Fernando revelou que voltará a conversar com os produtores no ano que vem em uma reunião a ser marcada. Lá, alguma coisa pode caminhar. Contudo, pelo menos para este ano, nada de Joplin nas telonas.
”Esse tipo de envolvimento, que acaba não resultando num filme, é comum não só lá fora como aqui também, por isso sou sempre cauteloso para confirmar algum projeto. Faz parte”, lamentou.
(Karen Lemos - Famosidades / MSN Brasil)
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